Conseguimos perceber ao decorrer dos anos, que as mulheres estão conseguindo cada vez mais adquirir o espaço que merecemos na sociedade, porém além de não haver por completo a inclusão necessária das mulheres, há também algumas que continuam sendo mais segregadas, mesmo que tenham conseguido aos poucos ir conquistando seu espaço. Estamos falando das mulheres gordas, mulheres negras, mulheres de cabelo cacheado, mulheres trans e tantos outros tipos que merecem o respeito da sociedade no geral, mas acabam sendo muitas vezes marginalizadas.
A moda é um espaço que sempre foi dominada pelo universo feminino, é verdade. Mas o que dominava a moda era um padrão que a muito se tonou obsoleto, com as mudanças da sociedade, e com isso, outros tipos de pessoas foram ganhando espaço. Apesar do número de modelos dominante ainda serem as brancas, com um padrão de corpo exato, as modelos negras, por exemplo, vem conquistando o seu espaço, além dos produtos para esse público terem aumentado.
As Mulheres Negra Na Moda – Preconceito
Como foi dito, atualmente existem sim mais modelos negras nas passarelas, também há mais maquiagens para a pele negra e mais produtos para os cabelos cacheados e crespos, em comparação com alguns anos atrás, o mercado realmente mudou, e isso é algo a ser comemorado por todos aquelas que já tiveram problemas tanto em encontrar algo nas prateleiras, como a representatividade necessária.
Para as mulheres negras, ver uma outra mulher negra na televisão, na capa das revistas, nas passarelas e propagandas é importante pois mostra a representatividade ali incorporada. Isso se torna mais importante pois por muito tempo a mulher negra foi tida com uma visão secundária, e nunca a protagonista.
Mas apesar do aumento da representatividade ser real e estar palpável, aumentou-se (ou foi exposto) também o preconceito. Nos dias de hoje é impossível ver uma mulher negra em destaque sem ver em uníssono a isso alguém rebaixando a sua posição pelo simples fato de ser negra. Isso ocorre escancaradamente no Brasil, um país que tem suas raízes na escravidão e consequentemente perpetuou o preconceito racial como algo comum.
De fato, podemos mudar o nosso preconceito racial ao ter o mínimo de entendimento sobre respeito, empatia, amor ao próximo e outros sentimentos comuns a qualquer individuo. Devemos trabalhar arduamente em uma mudança diária, em uma quebra de estigma quase que impossível. Digo impossível pelo fato de sim, sermos um país racista, e sim, por muitos anos termos perpetuado essa ideia como algo comum, ou pior, como uma brincadeira. Não reconhecer o talento de um individuo pela cor de sua pele é nada mais que ignorância pura. É continuar com esse quadro horrível que podemos ver de maneira clara nos dias de hoje.
E é por isso que a representatividade importa, normatizar as modelos negra, tornar a visão delas na passarela algo comum, irá combater esse preconceito que é baseado num padrão onde essas modelos não se encaixavam. Mudar esse conceito estará consequentemente combatendo o racismo diário que nos cerca. E quando você ai, ver uma foto de uma mulher negra, reconheça a beleza da mesma na sua mais pura forma, a sua beleza como mulher e não defina essa pela tom da sua pele.
Em contrapartida aos xingamentos e a repressão da mulher negra, tem acontecido um fenômeno novo, e que se tornou pauta de muitas discussões no mundo atual. Muitas modelos tem sido acusadas da pratica de blackfishing.
As Mulheres Negras Na Moda – Blackfishing
Nos últimos anos, vem surgindo uma polêmica onde mulheres, principalmente modelos e influenciadoras digitais, são acusadas de fazer o blackfishing. O termo, que surgiu nos Estados Unidos, é usado para designar aquelas pessoas que fingem ser negras nas redes sociais e na vida geral, ou seja, pessoas que se bronzeiam, mudam o cabelo, passam por transformações estéticas até que adquiram traços das mulheres negras.
Algumas pessoas podem considerar o blackfishing uma homenagem a cultura negra, e sim, realmente ele pode ser sim visto como apreciação de tal cultura. O problema é a apropriação cultural, com isso essas mulheres que estão se apropriando de tal cultura acabam “roubando” o lugar das mulheres negras, chamando a atenção que deveria ser das verdadeiras mulheres negras. A ideia de que as que praticam tal ato pegar a publicidade de outras mulheres é ruim pois elas não passam a representatividade que mulheres realmente negras passariam. Em suma, os movimentos negros veem tal pratica algo errado e pedem para que as pessoas parem, pois essas pessoas não conhecem e nem pertencem ao movimento negro.
Contestar o blackfishing é algo atual e importante, discutir sobre ele pode fazer com que pessoas que o praticam tomem consciência que isso pode ser ruim, ou até mesmo haver uma forma dele ser aceitável. Esse é um fenômeno atual, com isso podemos ver ao longo da história verdadeiras mulheres negras que trouxeram a representatividade que é tão necessária.
Modelos Negras Que Fizeram História
Atualmente é sim mais comum a aparição de mulheres negras no meio da moda, isso se deve em grande parte pela presença marcante de algumas mulheres que passaram por ela, vamos conhecer um pouco sobre alguns desses grandes nomes:
Musa de Man Ray – Adrienne Fidelin
Man Ray foi um grande fotógrafo, além de pintor e cineasta norte-americano, é considerado um dos nomes mais importantes da renovação artística da década de mil novecentos e vinte. Quando tinha quarenta e seis anos, Man Ray conheceu Adrienne Fidelin, então com vinte anos, os dois engatando num relacionamento amoroso.
Adrienne nasceu na ilha de Guadalupe, e era dançarina. Conheceu Man Ray em Paris, no ano de mil novecentos e trinta e seis, época que se respirava o movimento surrealista. Ela além de namorada, também se tornou a musa inspiradora do fotografo, e modelo para vários de seus trabalhos. O casal exalava arte, além de conviver com outros grandes artistas, como Paul Éluard, Dora Maar, Lee Miler, Leonora Carrington, Roland Penrose e Pablo Picasso.
Man Ray trabalhava para diversas revistas de renome norte-americanas, uma dessas revistas era a “Harper’s Bazaar”. A editora de moda da revista quis inovar, contrariando as ordens explicitas de que não deveriam haver fotos de negros na revista, e fotografou Adrianne para uma das edições. Apesar de hoje as fotos serem consideradas fetichistas e inadequadas, para a época foi um importante passe para o movimento negro, sendo Adrianne a primeira modelo negra a aparecer em uma revista de moda até então.
Dorothea Towles Church
Dorothea nasceu no Texas, em mil novecentos e vinte e dois, filha de um casal humilde de agricultores que possuía ainda seis filhos mais velhos que ela. Ela estudou Biologia em sua cidade natal, e mais tarde fez mestrado em Educação na Universidade do Sul da Califórnia enquanto morava em Los Angeles.
A jovem tinha o sonho de ser atriz, algo que foi amplamente desencorajado, já que não havia papéis relevantes para atores negros na década em que ela vivia, por volta dos anos quarenta. Ela então decidiu se matricular numa escola de modelos, sendo a primeira mulher negra do curso, e logo começou a trabalhar na área em eventos para negros. Anos mais tarde, em mil novecentos e quarenta e nove, Dorothea foi até Paris com a mãe, para que ela se apresentasse em um coral.
Em Paris Dorothea começou a trabalhar como modelo, e logo, ela conseguiu chamar atenção de Christian Dior. Ele então a convidou para substituir uma de suas modelos, sendo então a primeira modelo negra a desfilar nas passarelas de Paris. Aproximou-se do próprio Dior, tornando-se uma das estrelas da moda em Paris, sendo uma das principais modelos da década de mil novecentos e cinquenta. Pintou o cabelo de loiro para uma pose icônica na capa da revista Sepia.
Como modelo, começou a se inspirar nos estilistas que via, e desenhar seus próprios vestidos. Quando modelava para certos estilistas eles acabavam por dar a ela alguns tecidos, dessa forma ela conseguiu sua própria fabricação. Permaneceu em Paris até mil novecentos e cinquenta e cinco, quando voltou para os Estados Unidos e começou a produzir seus próprios desfiles. Com o dinheiro que arrecadou a partir disso, criou uma irmandade para mulheres negras chamada de Alpha Kappa Alpha.
Mesmo sendo um nome de sucesso, ela passou por situações de racismo constantemente. Algumas vezes o racismo era velado, como quando a chamavam de “Taitiana” ao invés de negra. Mas teve situações extremamente escancaradas, como o estilista Pierre Balmain, que não aceitou que ela vestisse suas criações. A modelo conheceu seu marido enquanto modelava em Nova York e se casou com ele em mil novecentos e sessenta e três, encerrando sua carreira.
Ophelia DeVore
Nascida em mil novecentos e vinte e um, Ophelia DeVore era miscigenada com descendência africana, alemã, francesa e cherokee, seus pais possuíam doze filhos. Desde jovem encantada pela moda, começou a modelar com apenas dezesseis anos, e um pouco mais velha começou a frequenta a Escola para Modelos Vogue, em Nova York.
Com vinte e quatro anos foi capa da revista Ebony, e com essa exposição conseguiu trabalhos na Noruega e Paris. Voltando aos Estados Unidos no ano seguinte, Ophelia juntou-se a alguns colegas e criou a primeira agência americana a trabalhar somente com negros, chamando a de The Grace Del Marco Agency. Ela também criou um curso de elegância. Sua agência conseguiu lançar nomes importantes como Helen Williams, Cicely Tyson, Diahann Carrol e Richard Rountree, também conseguindo campanhas para marcas renomadas como a Johnson & Johnson, a Bulova e a Budweiser. A agência promoveu diversos desfiles como em campus universitários, nas igrejas e também em salões de festa. A modelo e empresária declarou que quis que a América entendesse que a beleza não é somente branca.
Helen Williams Jackson
Nascida em mil novecentos e trinta e sete, no estado de Nova Jersey, Helen Williams Jackson foi uma amante da moda desde criança, e era claro os seus dons artísticos, desde pequena fazendo aulas como interpretação, dança e artes. Ainda muito nova, com dezessete anos, conseguiu emprego em um estúdio fotográfico em Nova York, trabalhando com a fotografia, constantemente seus clientes a incentivavam a vitar modelo.
Logo, ela se tornou a primeira modelo negra a estrelar uma campanha publicitária. Porém as campanhas eram voltadas para revistas direcionadas somente ao público negro, e os seus trabalhos se reduziam a duas revistas. Notando que talvez aquele seria o máximo que alcançaria nos Estados Unidos, viajou para Paris em mil novecentos e sessenta, conhecendo grandes estilistas como Jean Dessès e Chirstian Dior. Lá a sua carreira alavancou, fazendo um enorme sucesso.
Pouco tempo após o período na Europa voltou para a América, acreditando que agora sua carreira melhoria ali também, porém, ela se enganou. Chegando nos Estados Unidos não havia trabalhos de modelo para ela. Helen decidiu denunciar o racismo para a imprensa, conseguindo o apoio de dois grandes nomes do jornalismo. Após a denúncia ela conseguiu o que queria, estrelou campanhas para as mais diversas marcas, como Bulova, Montclair, Cigarros Kent, Bacardi, Sears, Kodak, Budweiser, dentre diversos outros. Também conseguiu sair em editoriais para revistas como Life e Redbook, além do The New York Times.
Donyale Luna
Donyale Luna nasceu em mil novecentos e quarenta e cinco, em Detroit. Com vinte anos ela se tornou a primeira modelo negra na capa de uma grande publicação de revista americana, a Harper’s Bazaar. No ano seguinte, com vinte e um anos, se tornou a primeira mulher negra na capa de uma Vogue, a britânica.
Donyale tinha contrato de exclusividade com apenas um fotografo, que ajudou a alavancar a carreira dela com belos cliques. Ela é constantemente chamada de a primeira supermodelo negra, sendo que em mil novecentos e sessenta e seis já era reconhecido o sucesso que ela estava fazendo. Ela inspirou uma fabricante de manequins com o seu corpo. Também se tornou atriz, inclusive protagonizando um filme. Sua carreira foi curta, pois morreu com apenas trinta e quatro anos.
Naomi Sims
Naomi Sims é natural de Oxoford, no Mississipi, e nasceu no ano de mil novecentos e quarenta e oito. Ela concluiu estudos na área de psicologia pela Universidade de Nova York, e depois decidiu que queria ir atrás de seu sonho, ser modelo. Naomi procurou em diversas agências, recebendo negativa atrás de negativa, devido a sua pele demasiada escura. Porém, as coisas mudaram quando ela posou para a cada da revista Fashion of the Times, ganhando assim um maior destaque.
Apesar de uma pequena alavancada na carreira, ela ainda tinha dificuldades para conseguir contratos, o que mudou quando uma nova agenciadora começou a enviar a várias agências de publicidade as fotos da modelo. Ela estreou uma campanha para a empresa de telefonia dos Estados Unidos AT&T. A partir de então sua carreira cresceu, posou para revistas como a Ladies’ Home Journal, e foi um dos destaques do movimento chamado “Black is Beautiful”.
A modelo se tornou a primeira negra a estrear uma campanha para o gigante dos cosméticos Revlon, no ano de mil novecentos e setenta. Foi convidada para filmes, além de lançar a sua própria linha de perucas para mulheres negras, mais tarde abrindo uma empresa com diversos produtos destinados a negras.
Katiti Kironde II
A jovem desde sempre se interessou por moda, e mesmo ingressando em Harvard em outro curso, continuava com o seu interesse constante. Considerava-se bela, porém acreditava que não era o tipo de beleza aceita pelas revistas. A sua primeira capa de revista foi ganha devido a um concurso na faculdade de garota mais bem vestida da faculdade.
A jovem logo se tornou modelo, e também o primeiro rosto negro a estrelar a capa de uma revista voltada para o público adolescente, fazendo com que essa edição “diferenciada” vendesse milhões de cópias. Depois a modelo começou a trabalhar com vários grandes nomes da moda, e mais tarde passou a lecionar um curso chamado “Intro of Fashion”, na universidade de Havards.
Grace Jones
Nome muito conhecido da moda, Grace Jones nasceu em mil novecentos e quarenta e oito, na Jamaica. Quando ela possuía treze anos, a família, extremamente religiosa, se mudou para uma cidade próxima de Nova York. Chegando em Nova York ela foi contra o fanatismo religioso dos pais, começou a se arrumar com maquiagem e roupas ousadas, e beber bebidas alcoólicas.
Ainda muito nova foi convidada por um professor para viajar até a Filadélfia, porém depois de acabada a viagem Grace decidiu ficar morando na cidade. Ela vivia em uma comunidade hippie, era Go-go dancer para fazer dinheiro, e se tornou uma jovem bem alternativa. Porém quando completou dezoito anos decidiu voltar para Nova York, assinando contrato com uma agência de modelos.
No ano de mi novecentos e setenta, ela foi enviada a Paris para modelar. Lá caiu na graça tanto de ótimos estilistas, como de grandes fotógrafos, posando para revistas como a Stern, Vogue e Elle. Em Paris saia muito, o que proporcionou para ela conhecer outros grande nomes da moda como Karl Lagerfeld e Giorgio Armani.
Grace Jones teve uma carreira curta como modelo, pois logo assinou com uma gravadora e lançou um álbum, sendo uma revelação no mundo da música. Por todos os universos que ela passou, tanto a moda como a música, Grace Jones se tornou referência de estilo e atitude.
Beverly Johnson
Beverly Johnson nasceu em Nova York, no ano de … Desde pequena uma criança prodígio, sendo um destaque na natação, se tornando campeã. Seu sonho era ser advogada, o que a fez ingressar no curso de direito criminal na Universidade de Northeastem, no ano de mil novecentos e sessenta e nove. Começou a trabalhar como modelo em mil novecentos e setenta e um, e logo obteve uma oferta para assinar com a revista Glamour.
Beverly foi a primeira negra na capa da Vogue América, e também a primeira modelo negra na capa da Elle América. Ela se tornou uma modelo de capas, estreando mais de quinhentas capas de revista ao redor do mundo todo. Acredita-se que ela inspirou os estilistas americanos a colocarem negras em seu casting. Beverly também se tornou escritora e atriz, estreando diversas séries televisivas de sucesso, lançou também uma linha de perucas. Ela é considerada uma das mais influentes pessoas da moda no século XX, inclusive nomeada assim pelo jornal The New York Times.
Iman
Iman Mohamed Abdulmajid nasceu em mil novecentos e cinquenta e cinco, sendo filha de um embaixador da Somália com uma médica ginecologista. Ela começou a modelar jovem, e em mil novecentos e setenta e seis assinou como modelo para a Vogue. Sua carreira de sucesso incluí publicações mundiais como campanhas para Donna Karan, Calvin Klein, Gianni Versace e Yves Saint Laurent. Trabalhou junto dos principais fotógrafos de moda em sua carreira como modelo, também esteve em algumas séries e filmes.
Em mil novecentos e noventa e dois casou-se com David Bowie, e foi aos poucos se afastando das passarelas. Dois anos após se casar lançou uma linha de maquiagens e perfumes direcionada principalmente ao público negro. Ela também possui diversos projetos sociais, sendo embaixadora oficial do “Mantenha uma criança viva”.
Veronica Webb
Nascida em mil novecentos e sessenta e cinco, se torno uma grande modelo. É eternamente lembrada por ser a primeira mulher negra a assinar um contrato exclusivo com a grande empresa de cosméticos Revlon, no ano de mil novecentos e noventa e dois. Sua carreira incluiu capas de revistas como a Elle, Vogue, Essence e outras, nas passarelas esteve desfilando para a Victoria’s Secret, Chanel, Isaac Mizrahi, Azzedine Alaia e Todd Oldham. Ela também é escritora e atriz, tendo participado de filmes importantes, também sendo correspondendo da BBC e apresentando programas para E! e também a MTV.
Naomi Campbell
Talvez esse seja o primeiro nome que se vem a cabeça quando se pensa em modelos negras. Naomi Campbell é a supermodel negra de maior destaque mundial. Nascida em mil novecentos e setenta, sendo filha de uma dançarina Jamaica, na cidade de Londres. Viveu a infância em Roma, e seguiu os passos da mãe, também estudando dança, no seu caso o ballet.
Com sete anos ela apareceu no clipe “Is This Love”, sucesso eterno do cantor de reggae Bob Marley. Com doze anos apareceu em outro videoclipe, esse do Culture Club. Com dezesseis anos um olheiro a viu na rua e a levou para ser fotografada para a capa da Elle Britânica, começando assim a sua carreira de sucesso. Desfilou para nomes como Issac Mizrahi, Azzedine Alaia e Gianni Versace, foi fotografada pelos melhores do meio.
No final da década de oitenta ela e mais duas modelos, Linda Evangelista e Christy Turlington eram o trio de modelos mais famosas dessa geração. Foi a segunda modelo negra na capa da Vogue Britânica. Foi a primeira modelo negra na capa da Vogue Paris, também foi capa da Vogue América no mês mais concorrido pelo mercado da moda nos Estados Unidos.
Em mil novecentos e noventa estourou a febre das supermodels, e Naomi gravou seu nome no meio, esteve em diversas capas de revistas, no livro intitulado “Sex” da Maddona, em vídeo clipes de cantores como Michael Jackson. Esteve entre as primeiras modelos a desfilar para a Victoria Secret’s.
Ela se aposentou das passarelas em mil novecentos e noventa e oito, porém continuou com as campanhas publicitárias. Assinou contrato com a gigante dos cosméticos Wella e lançou sete fragrâncias. Esteve na edição do milênio da Vogue América, e também posou em fotos sexys para a playboy.
Mesmo após trinta anos de carreira, Naomi continua sendo uma das top models mais lembradas, e até o momento nenhuma modelo negra foi tão grande quanto ela.
Algumas Modelos Negras Da Atualidade
Citar todas as modelos negras existente é algo impossível, pois realmente no mercado da moda atual finalmente elas são numerosas. Mas algumas modelos mais novas vem se destacando de maneira positiva, conheça algumas:
Duckie Thot
Duckie Thot é literalmente uma boneca, constantemente comparada com a boneca barbie. Nascida na Austrália, ela esta em ascensão em sua carreira. Com apenas vinte e três anos já faz campanhas para marcas como a FentyXPuma e Moschino, também costuma aparecer em tapetes vermelhos rodeada de modelos famosas. Ela também está desfilando para a Victoria Secret’s.
Jasmine Tookes
Jasmine possui alguns anos de carreira, tendo começado por volta de dois mil e dez com campanhas para grandes marcas, como a GAP e uggs boots. Com vinte e sete anos ela já foi nomeada uma das dez melhores modelos em dois mil e dezessete. Atualmente integra o time da Victoria Secret’s, já tendo inclusive desfilado com o Fantasy Bra em dois mil e dezesseis, sendo a quarta modelo negra a utilizar o fantasy.
Janaye Furman
Ainda jovem fez história sendo a primeira modelo negra a abrir um desfile da marca Louis Vuitton na Semana de Moda de Paris no ano de dois mil e dezessete, isso após cento e sessenta e três anos da marca. A modelo começou a desfilar somente em dois mil e dezesseis.
Maria Borges
Maria Borges é angolana e nasceu em mil novecentos e noventa e dois, ela começou a carreira de modelo por volta de dois mil e onze, quando entrou para um concurso de seu país. Ela começou então a desfilar em diversos locais, sendo um destaque na semana da moda dos Estados Unidos e também outros países europeus. Em seu currículo reúne desfiles para marcas como Dior, Givenchy, Tom Ford e outros, e também campanhas para Forever 21 e Tommy Hilfiger.
É a única modelo angolana que desfilou três vezes consecutivas para a Victoria Secret’s, e fez história sendo a primeira modelo negra a desfilar com o cabelo natural no ano de dois mil e dezesseis.
Leomi Anderson
Leomi começou a modelar por volta de dois mil e dez, e em dois mil e quinze conseguiu entrar para o time que desfila para a Victoria Secret’s. Ela também é musicista e designer, tendo fundado sua própria marca de roupas em dois mil e dezessete. A modelo é uma ativista ávida, que constantemente denuncia casos de racismo que presencia.
Jordyn Woods
Jordyn tem vinte e um anos, e é uma grande influencer além de uma das maiores modelos negra curvys da atualidade. Ela é uma amiga intima da grande Kylie Jenner, o que talvez tenha ajudado um pouco com sua carreira. Primeiro se tornou famosa no instagram e assim começou os trabalhos como modelo. Ela fundou a própria marca de roupa bastante inclusiva, e prega uma ótima aceitação do corpo.
Algumas Modelos Negras Brasileiras
O Brasil é um país com a maioria da sua população negra, apesar disso, as modelos brancas ainda são mais comuns e na maioria das vezes mais conhecidas que as negras, porém alguns nomes estão ai para mostrar um pouco da diversidade do nosso país.
Mahany Pery
De origem humilde, Mahany possui uma história de vida muito bonita, filha de camelô foi incentivada pelo pai quando tinha apenas dezesseis anos a começar a modelar. Em pouco tempo conseguiu desfiles importantes, começando pela São Paulo Fashion Week. A jovem, que raspou o cabelo sozinha, conta que isso deu um up em seus trabalhos, e que deixou a sua carreira tão promissora. Fez desfiles para grifes nacionais como Vitorino Campos, Animale , Osklen, À La Garçonne, e outras. Já apareceu na Elle, Vogue e Marie Claire, e em dois mil e dezessete se mudou para Nova York para desfiles internacionais. Tornou-se garota propagando da Maybelline Brasil.
Gracie Carvalho
Gracie Carvalho nasceu em mil novecentos e noventa, e começou a sua carreira de modelo em dois mil e sete, e no ano seguinte já possuía muitos desfiles e apareceu na Elle Brasil e na Vogue Brasil. Já desfilou para marcas como Givenchy, Azria, Carolina Herrera, Ralph Lauren, Karl Lagerfeld e diversos outros. A modelo posou para o famoso calendário Pirelli, e é angel da Victoria Secret’s.
Lais Ribeiro
Lais Ribeiro nasceu em mil novecentos e noventa e é considerada uma supermodel. Ela começou sua carreira em dois mil e nove, desfilando no Piaui Fashion Week. Em dois mil e onze foi recordista de desfiles na São Paulo Fashion Week e também no Fashion Rio.
Lais é uma das angels da Victoria’s secrets, desde dois mil e quinze, mas já fazia campanhas para a marca desde dois mil e dez. Ela desfilou com o Fantasy Bra em dois mil e dezessete. Em sua carreira acumula desfiles para Calvin Kein, Christian Dior, Zac Posen, Carolina Herrera, Gucci, Chanel, Marc Jacobs, Tom Ford, Louis Vuitton, Gap, Dolce & Gabbana e diversas outas. Também esteve na Vogue Americana, espanhola, italiana, inglesa, alemã e brasileira, sendo capa das duas últimas.
Ela já foi eleita “Brasileira do Ano”, esteve na lista de “Mais sexys do mundo”, e também fpo eleita “modelo do ano”, e esteve na “hot 100 list” por dois anos.
Ellen Rosa
Ellen Rosa é uma modelo brasileira que tem tido muito destaque no mercado internacional. Ela também é muito comentada por se parecer muito com a cantora e empresária Rihanna. Ellen já desfilou para grifes como Valentino, Chanel e Dior.
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