Há pouco tempo o estilista brasileiro Gustavo Lins, radicado em Paris fez sucesso em um desfile de moda masculina que promoveu em Paris.
Agora com as inspirações da alta costura em Paris indo da cadeira Fourmi a tribo Massai, mais uma vez, na mesma galeria pequena no bairro de Marais é de maneira absoluta que conquista o grande publico com a apresentação de uma coleção direcionada as mulheres cuja inspiração do estilista foi na cadeira Fourmi de Arne Jacobsen.
Lição e Talento
De acordo com Lins a criação em 1952 dessas formas onduladas que Arne inventou, é com certeza, no segmento do desenho contemporâneo um dos mais importantes sucessos e inspirado nisso foi que Lins revisitou a sinuosidade dessas formas dando uma bela lição de muito talento na criação de 13 modelos entre os quais se destacam: um quimono-túnica confeccionado em lá marfim combinado com um verde cítrico e uma lindíssima capa toda feita em algodão e seda cinza.
Natureza como Ponto de Referencia
Há mais de dez anos que a moda para mulheres que vestem Dior está ao encargo de John Galliano que desta vez teve sua inspiração na natureza e tomou como ponto de partida um de seus elementos mais elevados em suas criações para o inverno, as flores em toda a sua beleza, sua delicadeza e suas cores.
O fundador da marca Christian Dior já se inspirou nas tulipas para uma de suas criações inesquecíveis e agora seu sucessor a usa numa floração de bastante audácia neste inverno Dior, para cuja apresentação fez uso de uma barraca transparente onde desfilou seus modelos.
Tribos Massai foram Lembradas
Entre as culturas africanas, a das tribos Massai é uma das mais antigas e o libanês George Hobeika se inspirou na espiritualidade destes para tingir suas criações de alta costura e fez incríveis adaptações não somente de cores, mas também de acessórios que foram colocados em vestidos de gala e de coquetel, feitos de crepe de seda, de cetim duquesa, de organza, tudo isso nas cores: preto, vermelho e cru.
O Contraste
Maison Martin Margiela que é conhecida defensora do meio ambiente e dá especial atenção a reciclagem conseguiu com as botas altas e a jaqueta que confeccionou fazer um contraste fantástico com as inúmeras bolsas de pele, chamou a atenção no evento.
Assim como Margiela, uma importante marca que se destaca pelo luxo escolheu para representar suas criações de inverno um belíssimo vestido preto, mas de “falha tecnológica” e cuja criação foi de Guillaume Henry. O costureiro nesta peça buscou de volta aquele drapeado lançado em 1956 pela fundadora da marca sendo que ele se deliciou reinterpretando a criação para torná-lo atual e dar-lhe as proporções exigidas pelo novo século.