O Que É Fashion Victim?
Vai e vem estação e nem precisa ser um grande observador, um famoso crítico de moda ou estar antenado nas tendências para achar fácil encontrar um “fashion victim”. Eles estão por toda parte, ocasião e a qualquer hora são facilmente identificados. Afinal eles fazem questão de serem notados. Mas muitas vezes nós nos deparamos com um deles e embora não consigamos desgrudar o olhar não sabemos que se trata um “fashion victim”.
O termo “Fashion Victim” significa Vítima do Modismo foi originalmente registrado pelo estilista Oscar de La Renta para definir pessoas que como o próprio termo já diz: São indivíduos altamente materialistas vitimas do modismo.
Eles vivem sem limites de moda, muitas vezes abusando de inúmeras combinações arriscadas e gafes de estilo onde põe peças descombinadas em um único look a fim de mostrá-las a todo custo o seu bom (ou não) gosto. Eles são fãs de toda e qualquer novidade que surge a cada nova estação no mercado da moda, e consumidores fieis das novas coleções que não param de se renovar nas vitrines das lojas.
Mas ao vê-los por ai não se assuste nem discrimine, a roupa estando bem nela ou não, não é doença. Ficar olhando incessantemente, rindo, ou tirando fotos para postar em blog em matéria de como não se vestir, é mais feio pra você do que pra eles.
Mas se o seu caso é o oposto e você é uma “vitima do modismo” ou se identificou parcialmente com a descrição anterior, muito cuidado. Não ter estilo de vida próprio, não compromete apenas sua imagem física, mas também emocional, social e etc.
Os principais influenciadores atualmente para as “vitimas da moda” são as novelas e blogs, que publicam constantemente a tentação, mas há também as vitrines apelativas de lojas, comerciais publicitários de jornais e revistas, Outdoors e outros meios de divulgação que não estão preocupados com seu estado pessoal de fácil aceitação e influência. Nem se você está precisando possuir aquele produto, ou é mero vicio de compra. Fique atento e fuja disso!
Existe Sim, Uma Saída:
Muitas das vítimas, não reconhecem seu estado de fraqueza diante das vitrines, elas pensam ser pessoas estilosas. Mas o caso é sério, elas colocam a moda em primeiro lugar e o seu estilo em segundo, ou desaparece e chega a ser vício/compulsão. Atualmente devido ao alto índice de casos de vitimas de moda, psicólogos disponibilizam tratamentos para reabilitar essas pessoas a conviver com as tentações e superá-las.
Se tiver mais curiosidades assista o filme Os Delírios de Consumo de Becky Bloom, onde, a garota Rebecca Bloomwood é uma compradora compulsiva de artigos de moda, e foge da sua realidade financeira na busca por ter todo e qualquer item que aparece na vitrine, e mostra também como funciona o grupo de assistência aos compradores compulsivos. A diferença da protagonista para muita das “vitimas” é que apesar da compulsividade ela tem bom gosto. E acerta nas suas escolhas inclusive na de se tratar contra o “modismo”.
Dicas: Como não ser uma Fashion Victim
Antes da compra:
- A primeira grande dica deve ser uma decisão pessoal: QUERER.
- A segunda grande dica se chama Autoanalise. Você precisa se conhecer; Quais seus gostos, cores, em que você se inspira o que você não usaria etc.
- Terceiro: Você pode estar na moda sem ser uma vitima dela, a partir da dica anterior adote um estilo de vida que combine com você e siga-o. Pessoas que oscilam demais transparecem não ter estilo próprio.
Durante a Compra:
- Contente-se em olhar as vitrines. Nunca compre uma peça assim que bater os olhos nela, pense e repense se é isso mesmo que você quer. Amor à primeira vista por roupa é coisa de cinema.
- Ao sair para as compras evite comprar peças repetidas com as que você já tem, por mais que essa seja da estação atual. Você não precisa de duas peças de roupas semelhantes.
- Compre somente o necessário. Sei que é um pedido difícil, mas é preciso ao menos tentar substituir seu desejo de compulsividade pela resposta de uma pergunta: Você realmente precisa disso?
- Se estiver realmente decidida a comprar a peça. Lembre se no seu guarda roupa terá acessórios e outras peças de roupa que combinam com ela. Se não… descarte. Ou ela te fará gastar mais do que o desejado.
- Só compre se o tom, acessórios, modelagens realmente estiverem dentro do seu estilo. E tenha bom senso: nem tudo que é bonito nos outros vai ficar bonito em você.
- E o mais importante: Não caia na lábia do vendedor. Ele está sendo pago pra te fazer levar a “loja inteira”
Após Compra:
- Surgiram novas estações, e os comerciais vão tentar te seduzir. Mas lembre-se: A moda é a sustentabilidade e o consumo responsável. Substitua suas compras de novas peças por customização de roupas que você já tem. E de quebra você ainda terá peças exclusivas.
- ”A moda passa, mas o estilo é eterno”, já dizia Chanel. Pra quem tem estilo de verdade não há certo nem errado. Os exageros pertencem a pessoas que não tem estilo. E esbanjar roupas e marcas para mostrar poder aquisitivo não é legal. Por isso na hora de usar suas peças não sobrecarregue seu look querendo usar tudo de uma vez. Principalmente quando a roupa não combina com você.
- Não há problema em repetir roupas. Elas não são descartáveis.
Importantes:
- Ter um guarda roupa imenso de novidades e tendências não prova que você entende de moda. As pessoas que mais entendem e gostam de são justamente a favor das combinações, recombinações.
- Tenha peças coringas no guarda-roupa que sirvam para toda e qualquer estação;
Pra finalizar deixamos claro que pessoas que tem seu próprio estilo também oscilam vez por outra e compram itens referentes a outros estilos por ser item de tendência. Mas essa regra deve flexibilidade deve ser usada raramente. E não use essa justificativa para cobrir sua compulsividade.