Quem é Anna Wintour?
Nascida no dia 3 de novembro do ano de 1949 em Londres, Anna Wintour, é a norte americana editora-chefe da Vogue, considerada uma das pessoas mais influentes do mundo da moda. Filha do redator-chefe do tablóide inglês ‘Evening Standart’, Charles Ver Wintour, Anna Wintour cresceu no meio da imprensa. Anna, apaixona por moda desde jovem, decidiu a não continuar seus estudos e se dedicar totalmente a sua paixão, a moda. Charles, inscreveu Anna em uma escola de moda, porém, ela preferiu abandonar o curso para ajudar seu pai em como atrair os leitores do “Evening Standart”.
Aos 16 anos de idade, Anna já adotou o seu corte de cabelo tradicional, liso curto e com franja, visual usado até hoje. Anna era muito ambiciosa. Em 1970 foi contrata como assistente editorial em Londres para a “Harper’s & Queen”. Aos 20 anos, ela já ambicionava o cargo de editora chefe da revista onde trabalha atualmente.
Quando ela trabalhava como redatora de moda da revista “Nova York”, em 1978, ela se tornou a protegida do seu editor. Nessa época, Anna conheceu o proprietário da Vogue, Alex Liberman, que lhe deu o cargo de editora-chefe da Vogue Inglesa. Ela fez, no cargo, a edição britânica crescer muito, e devido a isso, dois anos depois ele entrou para a Vogue Americana como diretora de criação.
No ano de 1998, Anna finalmente entrou no lugar de Grace. Depois de assumir o cargo, Anna foi a responsável pelo lançamento de jovens talentos como Nicolas Ghesquiére, Marc Jacobs, John Galliano e Zac Posen. Dez anos depois, foi condecorada por Elizabeth II ,rainha da Inglaterra, “Officer of the Order of the British Empire”, por sua contribuição à moda britânica.
Além disso tudo, Anna está a frente da CFDA/Vogue Fashion Fund, que visa controlar, apoiar e encorajar todos os anos, estilistas desconhecidos como por exemplo Alexander Wang, que foi o último nome revelado no ano de 2008.
No livro ou filme, “O Diabo veste Prada”, Anna foi interpretada como uma mulher ambiciosa, fria e manipuladora, interpretada pela atriz Meryl Streep.
Editora Chefe da Vogue
A Vogue é uma das mais importantes e conceituada publicação de moda do mundo e um dos maiores ícones. O The September Issue é um documentário que trata sobre o trabalho de Anne.
Fama
Depois de deixar o colégio, e ter o seu primeiro contato com a moda, trabalhando na mais famosa e influente butique do mundo na época, a Butique Iondrina Biba, Anna começou uma carreira de jornalista de moda nos dois lados do Atlântico, primeiro em Nova Iorque como editora-assistente da revista Harper’s Bazzar, e depois na revista Viva, publicação feminina do grupo Penthouse, de Bob Guccione, como editora de moda por dois anos, onde pode ter pela primeira vez uma assistente pessoal e desde a, começou a sua fama profissional temperamental e exigente, apesar de raramente admitir seus laços com a revista.
Ao passar alguns anos, Anna chegou finalmente ao ponto de virada em sua carreira, tornando-se editora na revista New York, onde sua criatividade na concepção e produção das matérias de moda, chamaram a atenção do meio profissional e da indústria. Sendo a protegida pelo editor geral da revista, Anne tinha direito a certas regalias, as quais provocavam a ira de colegas de trabalho.
Quando Anne foi entrevistada por Grace Mirabella, editora-chefe da Vogue, para uma posição importante na revista, sua ambição veio a tona mais claramente, deixando claro à jornalista que na verdade o que ela queria era o lugar dela. Depois de entrar para a revista no ano de 1983, no cargo de editora-criativa, o qual até então era inexistente, Anna passou a trabalhar a seu próprio moda na revista por dois anos, sem dar satisfações a Mirabella, até ter sido transferida para cargo de editora da Vogue em Londres.
Estilo de Anna Wintour
O estilo de Anna transformou-a na estrela da revista New York, onde ela aprendeu como capas feitas com celebridades da sociedade ou do cine aumentavam as vendas das publicações.
Quando se tornou editora chefe da Vogu, Anna mudou radicalmente a edição inglesa da revista, demitindo grande parte dos profissionais que trabalhavam lá, e contratando estrelas novas do jornalismo fashion, mudando o enfoque editorial para à americana, uma maior praticidade. Assumindo o controle da Vogue, como seu estilo autoritário e gélido, receberia o apelido que a persegui por anos, o de “Nuclear Wintour”, que significa Inverno Nuclear.
Então, no ano de 1988, Anna conseguiu finalmente o carga que tanto desejava desde criança, o de editora da Vogue Americana, a maior revista do mundo. Os diretores da Condé-Nast, preocupados com a ascensão da concorrente lançada há três anos em edição norte-americana, a francesa Elle, eles depositaram suas esperanças em Anna para colocar a revistano topo novamente, de modo que ficasse longe da concorrência.
Anna Wintour levou o foco da revista mais adiante, sofisticando mais o material editorial, trocando as fotos em close de estúdio, rejuvenesceu as capas, lançando modelos adolescentes desconhecidos, apresentando modelos d corpo e cabelos molhados na capa, até sem maquiagem, valorizando o trabalho de cabeleireiros, maquiadores, fotógrafos e produtores, investindo na geração saúde dos anos 90, ao mesmo tempo que colocava personalidades como socialites europeias e americanas e estrelas de cinema e até uma primeira dama. Seu método de controle total, foi implantado em tudo, tudo mesmo, desde a fotografia, até os textos.
Apesar de temida por estilistas, concorrentes, colegas de profissão, subalternos em geral até mesmo por amigos, devido ao seu temperamento gélido e autoritário, Anna é venerada por seu extremo bom gosto, disposição de trabalho, criatividade, e olha clínica para os novos talentos da moda.
Seu estilo inconfundível e copiado, de enormes óculos escuros e cabelo pajem, até em ambientes internos, causam piadas mais conhecidas como a papisa do mundo fashion, como ela só usa óculos escuros onde simplesmente vai para que jamais vejam seus olhos, pois seus olhos se riam vermelhos, e ela na verdade seria o próprio Satã encarnado, um verdadeira diabo amante das roupas Prada.