Moda Desfile

O criador do desfile de modas foi o costureiro Worth, sua idéia surgiu no século dezenove, com modelos vivos apresentando seus modelitos.
Já nos anos trinta, com o cinema em alta, belos filmes e atrizes lindas e maravilhosas, o desfile de modas pega carona nesse momento, aumentando sua atenção para os costureiros. Muitos desfiles eram fechados com destino exclusivo para a alta sociedade: com cortes bem desenhados, os manequins apresentam o que de melhor havia na maleta de cada costureiro. Nesse momento surgiu outra categoria de profissional: o manequim fotográfico. Nos anos oitenta os desfiles passaram do luxo e do glamour para a liberdade e despojamento, virando o rumo para o espetáculo, como se fossem shows artísticos. Foi uma época  marcada também por grandes costureiros como Jean-Paul Gaultier, Christian Lacroix e Giorgio Armani.

Infantil

A Mudança de Foco

Já na década de 90 foram as modelos que tomaram para si os holofotes. Era época de Linda Evangelista, Claudia Schiffer, Naomi Campbell e Cindy Crawford, consideradas até hoje como sinônimo do melhor que há na moda. Também nesta década ocorreu o desfile mais caro da história da moda, em terras parisienses o “Opera Comique” jamais foi superado nestes termos, com verba superior aos vinte milhões de dólares, com várias top-models, celebridades e personalidades transitando pela passarela. Yves Saint Laurrent foi outro costureiro ousado, sendo primeiro a transmitir em tempo real um desfile de moda. Falando novamente em ousadia, o alemão Helmut Lang preparou e executou um desfile exclusivo pela internet. Definitivamente, o conceito do desfile em uma sala para chá beneficente e destinado para alta sociedade está, sem qualquer dúvida, acabado. Hoje, tudo é um show voltado para um público mais participativo e ansioso pelo novo, pelo original. Essa é a órbita em que o costureiro não somente tenta se expressar pela sua criação, mas com a linguagem das luzes, da cor, da música, tudo o que representa seu ímpeto e imaginação.

Jogo

O Conglomerado Chamado Desfile de Moda

Atrás de toda essa evolução e de todo esse conjunto que o estilista define há o que chamamos de conglomerado comercial, onde detalhes, profissionais, patrocinadores, divulgadores, repórteres, organogramas, enfim, muitas pessoas envolvidas num altíssimo custo, não somente financeiro mais emocional e pessoal, pois vemos freqüentemente os desastres que uma campanha mal sucedida pode trazer à vida de uma jovem modelo.

Exemplo Claro

Cada vez mais crescente público do São Paulo e do Rio Fashion Week, com bilheterias chegando na casa de 53 milhões de pessoas e perspectiva de interesse e mais gente nas próximas edições. Podemos perceber que o mundo dos desfiles de moda é cativante, efervescente, de um luxo e de um orgulho todo particular, gerando não só os conceitos sobre como nos vestidos mas também girando uma engrenagem complexa em que habitam todos os relacionados a esse mundo.

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